Entendendo as cólicas: menstrual, ovulatória e intestinal
Sabe aquelas pontadas chatas que aparecem no período da menstruação ou até em outros momentos do ciclo? Já passei por isso e entendo bem como dói. As cólicas são dores no abdômen que podem surgir por razões diferentes. Existem cólicas menstruais, que acontecem quando o útero se contrai antes ou durante a menstruação; cólicas ovulatórias, que às vezes sentimos no meio do ciclo, quando o óvulo é liberado; e cólicas intestinais, provocadas por gases, digestão difícil ou até pelo intestino irritado.
A cólica menstrual é causada pelas contrações do útero que ajudam a eliminar o sangue. Muitas vezes, ela aparece quando há um desequilíbrio de substâncias inflamatórias no corpo, tornando a dor mais forte. A cólica ovulatória (ou ovulação dolorosa) ocorre quando o folículo do ovário libera o óvulo. É como se houvesse uma “pequena pressão” no ovário e uma irritação local; por isso às vezes sentimos uma dor pontual de um lado da barriga. Geralmente dura pouco tempo. Já a cólica intestinal é aquela dor que aparece por indigestão, gases ou intestino preso. Uma refeição pesada, alimentos gordurosos ou até uma vida muito corrida podem deixar o intestino mais lento, causando dor tipo cólica no abdômen. Cada pessoa sente diferente, mas reconhecer essas causas já ajuda a lidar melhor com a dor.
Por experiência própria, posso dizer que cada tipo de cólica pede um cuidado especial. Separei aqui várias dicas para cólica menstrual e outros tipos de cólicas, trazendo truques que uso no meu dia a dia. A seguir, vou compartilhar dicas práticas, que ajudam tanto no alívio imediato quanto na prevenção das cólicas. Tudo de forma leve, como uma amiga conversando com você.
Causas comuns das cólicas que você deve conhecer
Antes de partir para as soluções, é bom entender por que a cólica aparece. Na menstruação, o corpo produz substâncias chamadas prostaglandinas para estimular as contrações uterinas. Em excesso, elas podem deixar a cólica mais intensa. Às vezes, mulheres com endometriose ou outras condições ginecológicas sentem cólica muito forte, mas mesmo sem doenças específicas já é normal sentir algum desconforto nesse período.
Na ovulação, a causa é outra: o folículo enche de líquido para liberar o óvulo. O líquido que sai pode irritar um lado do abdômen, causando dor pontual. Nem todas sentem, mas quando acontece, geralmente dura poucas horas e passa.
Já no caso intestinal, a cólica pode ser provocada por indigestão, prisão de ventre ou gases. Uma refeição pesada, alimentos gordurosos ou até uma vida muito corrida podem deixar o intestino mais lento, causando dor tipo cólica no abdômen. Cada pessoa sente diferente, mas reconhecer essas causas já ajuda a lidar melhor com a dor.
Conhecer a causa ajuda muito a decidir o melhor cuidado. Mas mesmo antes de identificar “que cólica é essa”, você pode testar alguns truques simples para ter alívio imediato. São dicas do dia a dia que me ajudam na hora da crise. Vamos lá?
Como aliviar cólica: truques do dia a dia
Quando a cólica aperta, o primeiro passo é cuidar de você no momento da dor. Depois, a gente pensa em longo prazo, mas agora vou compartilhar o que costuma funcionar rápido para mim:
Calor local: Coloco sempre a bolsa de água quente na barriga ou uso um pano morno sobre a região. O calor faz os músculos se relaxarem e alivia o desconforto. Funciona tanto para cólica menstrual quanto para gases ou até cólica ovulatória. Às vezes, deito de barriga para baixo com a bolsa na lombar e já sinto alívio instantâneo.
Banho ou escalda-pés: Um banho quente ajuda muito. Cuidado para não exagerar na temperatura, mas o banho de chuveiro quente embaixo do abdômen alivia bastante. Outra dica de amiga: faço escalda-pés com água morna, algumas gotas de óleo essencial relaxante (por exemplo, lavanda) e até umas bolinhas de gude no fundo da bacia para massagear os pés enquanto relaxo. É como um abraço quentinho no corpo inteiro.
Técnicas de relaxamento: Pode parecer besteira, mas respirar fundo faz diferença. Quando a dor aparece, procuro um canto tranquilo, fecho os olhos, coloco uma mão na barriga e outra no peito e respiro bem devagar, inspirando contando até 4 e expirando contando até 6. Essa respiração diafragmática ajuda a relaxar até o útero e o intestino. Se der, faço alguns minutos de meditação guiada ou ouço uma música calma. Diminuir a tensão muscular já ajuda a amenizar a dor.
Massagem suave: Mexer gentilmente a barriga faz diferença. Com as pontas dos dedos, faço movimentos circulares no sentido horário (começando na parte de baixo à direita, subindo e contornando a barriga). É como dar uma massagem carinhosa no intestino, ajudando a liberar gases e relaxar o útero. Eu mesma faço quando estou deitada, pois me ajuda a distrair um pouco da dor e a relaxar.
Exercícios leves: Às vezes dá preguiça de se mexer, mas um passeio curto já ajuda muito. Caminhar devagar por 10 ou 15 minutos solta os gases que estão presos e faz endorfinas entrarem em ação. Outra posição que gosto é a postura da criança (do ioga): ajoelhar, esticar os braços para frente e abaixar a cabeça até tocar o chão. Esse alongamento suave tira um pouco da pressão da lombar e acalma o incômodo.
Hidrate-se: Beber água ou um chá morno durante a cólica ajuda o intestino a funcionar melhor. Eu adoro chá (falo mais disso adiante) e beber uma xícara de chá em que confio me traz até um efeito psicológico de cuidado que alivia a ansiedade da dor. Água em quantidade adequada também evita a constipação, que só pioraria a cólica.
Por exemplo, lembro de uma vez no trabalho em que a cólica veio tão forte durante uma reunião que mal conseguia pensar. Por sorte, eu tinha deixado uma bolsa de água quente na minha bolsa e sentei em um cantinho para colocar a bolsa na barriga enquanto respirava devagar. Para minha surpresa, alguns minutos depois a dor já tinha diminuído e consegui continuar o dia. Essa situação me mostrou como às vezes um truque simples do dia a dia pode salvar você do sufoco.
Quando a dor aperta, juntar alguns desses hábitos já faz uma grande diferença. O importante é ouvir o seu corpo: às vezes só o calor basta, em outra hora só o descanso ou a respiração profunda já aliviam bastante. Teste e descubra o que mais te ajuda na hora.
Hábitos saudáveis para prevenir cólicas
Além das soluções rápidas, há pequenos hábitos diários que podem reduzir a frequência e intensidade das cólicas ao longo do tempo. Esses truques não são milagrosos da noite para o dia, mas quando incorporamos ao nosso dia-a-dia, o corpo agradece:
Exercícios regulares: Praticar alguma atividade física traz grandes benefícios. Eu comecei a fazer caminhada diária e percebi que meus dias de cólica ficaram mais leves. O exercício libera endorfinas (nossos analgésicos naturais) e melhora a circulação do sangue (inclusive no útero), além de reduzir inflamações. Mesmo uma caminhada curta ou uma dança em casa já ajuda.
Sono de qualidade: Dormir bem ajuda a amenizar o desconforto. Quando estamos descansadas, temos mais capacidade de lidar com a dor. Procuro manter horários regulares de sono e um ambiente calmo para dormir (celular no silencioso, luz baixa, temperatura agradável). Minha dica é não ignorar o cansaço: se sinto que não aguento, me permito um cochilo rápido, pois enfrentar tarefas cansada só piora a dor.
Controle do estresse: O estresse intensifica a sensação de dor. Por isso, incluo na minha rotina diária alguns minutinhos de mindfulness ou relaxamento muscular progressivo (deitar e tensionar e depois relaxar cada parte do corpo). Quando as preocupações diminuem, minhas cólicas ficam menos terríveis. Às vezes, basta fechar os olhos por 5 minutos, respirar devagar, para dar um descanso à mente.
Rotina alimentar e horários regulares: Evitar pular refeições e comer em horários consistentes ajuda a manter o intestino regulado. Eu notei que, quando mantenho horários certos para as refeições, tenho menos gases e inchaço (vilões da cólica intestinal). Pular refeições causa desequilíbrio no corpo e piora o desconforto.
Não fume e modere o álcool: O cigarro causa vasoconstrição (diminui o fluxo de sangue), o que pode piorar a dor. E o álcool desidrata e irrita o intestino. Diminuir esses hábitos simples já fez uma grande diferença para mim.
Consulte o ginecologista: Se você sente cólicas muito fortes com frequência, não hesite em buscar ajuda médica. Às vezes, dores intensas podem estar relacionadas a condições como endometriose ou miomas. Cuidar de si também é consultar um profissional quando a situação não melhora. Mas muitas vezes, mesmo sem um diagnóstico específico, todas essas dicas juntas tornam o ciclo muito mais tranquilo.
Adotando esses hábitos de estilo de vida, percebi que reduzi muito a intensidade das cólicas com o tempo. Como dizem, “prevenir é melhor que remediar”: quanto mais eu cuido de mim no dia a dia, menos preciso remediar na hora da crise.
Cólica e alimentação: o que comer para aliviar
Você já deve ter ouvido que “nossa alimentação reflete na nossa saúde”. Pois é, isso inclui a cólica também! O que colocamos no prato pode ajudar ou piorar a dor. A boa notícia é que vários alimentos têm propriedades anti-inflamatórias ou relaxantes que dão uma forcinha nesses dias chatos.
Alimentos que ajudam a reduzir a cólica
Pessoalmente, incluí alguns alimentos no meu dia a dia que considero verdadeiros aliados. Experimente acrescentá-los nas suas refeições:
Folhas verdes escuras: Espinafre, couve, escarola, rúcula… são ótimas fontes de magnésio e cálcio, nutrientes que ajudam a relaxar os músculos (incluindo o útero). Faço omeletes de espinafre, refogados ou saladas com esses vegetais. Um prato cheio de couve refogada no almoço já me faz sentir mais disposta durante o dia.
Sementes e oleaginosas: Sementes de abóbora, chia, linhaça, amêndoas e nozes trazem magnésio e ômega-3. Eu adoro polvilhar chia no iogurte ou fazer uma pasta de linhaça com frutas. Essas sementes ajudam a diminuir a inflamação e a dor. Às vezes eu passo o dia com elas sempre à mão.
Peixes ricos em ômega-3: Peixes como salmão, sardinha, atum e arenque são fontes poderosas de ômega-3, um anti-inflamatório natural. Procuro incluir peixe no cardápio pelo menos duas vezes por semana (ou tomo uma cápsula de ômega-3, se não tenho tempo para cozinhar).
Gengibre: Uma raiz poderosa e anti-inflamatória. Eu adoro chá de gengibre: corto umas rodelas de gengibre e coloco na água quente por alguns minutos. Além de ajudar na cólica menstrual, ele acalma o estômago quando está embrulhado. Nas receitas, coloco gengibre ralado em sucos verdes ou até um pouquinho em saladas.
Cúrcuma (açafrão-da-terra): Contém curcumina, um composto anti-inflamatório muito estudado. Gosto de adicionar cúrcuma no arroz, em refogados ou no meu golden milk (uma bebida quentinha de leite vegetal com cúrcuma, canela e gengibre). Nos dias frios ou de cólica mais forte, tomar esse “leite dourado” é um remédio natural para cólica que inventei em casa.
Frutas cítricas: Laranja, tangerina, limão e similares têm vitamina C e flavonoides com ação anti-inflamatória. Um copo de suco de laranja natural ou um limão espremido na água morna ajudam na circulação sanguínea e na redução das dores. Eu sempre tomo um suco de laranja pela manhã nos dias de cólica.
Chocolate amargo: Sei que é a melhor dica (é minha parte favorita). O cacau é rico em magnésio e antioxidantes. Um pedacinho de chocolate com mais de 70% cacau por dia pode ajudar a reduzir o desconforto e ainda melhorar o humor. À noite, eu como um quadradinho de chocolate amargo e me sinto até melhor (e produzo serotonina, o hormônio do bem-estar).
Iogurte natural e probióticos: O cálcio do iogurte ajuda no funcionamento muscular, e os probióticos mantêm o intestino regulado. Tomo iogurte natural com frutas no café da manhã ou lanches. Um intestino saudável evita constipação, que pode piorar a cólica intestinal.
Alimentos para moderar ou evitar
Assim como alguns alimentos ajudam, outros podem atrapalhar. Eu percebi que várias comidas pioram minha cólica menstrual ou intestinal:
Cafeína e muito açúcar: Café em excesso, refrigerantes, doces e alimentos muito açucarados podem aumentar a inflamação. Se possível, vá diminuindo. Eu substituí parte do café por chás (que falaremos já já) e reduzi os doces. A diferença foi enorme: meus picos de dor ficaram menores.
Alimentos gordurosos e frituras: Comidas pesadas e gordurosas fazem o organismo gastar muita energia para digerir, aumentando gases e atrasando o trânsito intestinal. Prefiro assados, grelhados ou cozidos, que são mais fáceis de digerir. Trocar a batata frita por uma porção de legumes assados já me fez sentir muito menos estufada e dolorida.
Excesso de sal: Muito sal leva retenção de líquidos e inchaço no corpo. Eu comecei a usar menos sal e caprichar no tempero com ervas, limão e especiarias. Vi que o inchaço no abdômen diminuiu e a cólica passou a ser menos intensa.
Alimentos ultraprocessados: Biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e fast food contêm ingredientes inflamatórios. Reduzir esses alimentos da minha dieta fez meus sintomas pré-menstruais, como dor e inchaço, diminuírem significativamente. Hoje, procuro comer mais comidas de verdade e menos industrializadas.
Lembre-se: cada corpo é único. Observe como você se sente após as refeições e descubra o que piora seu desconforto. Adaptar a alimentação ao que faz bem pra você é parte do cuidado com o corpo.
Bebidas calmantes e chás naturais
Além dos alimentos, algumas bebidas quentinhas são verdadeiros abraços relaxantes:
Chá de camomila: Clássico para relaxar. Tem efeito calmante e anti-inflamatório que ajuda a soltar os músculos do útero. Eu sempre tomo uma xícara morna antes de dormir ou quando a cólica começa.
Chá de hortelã (peppermint): Maravilhoso para aliviar dor de barriga e gases, pois relaxa o intestino. Se estou com dor intestinal ou incômodo estomacal, um chá de hortelã é tiro e queda para aliviar quase instantaneamente.
Chá de gengibre: Como eu já amo gengibre no tempero, também adoro no chá. Ele esquenta de dentro para fora, dá conforto e diminui a sensação de dor. Em dia de cólica menstrual, faço um chá forte de gengibre (fervo as rodelas por uns minutos) e tomo de pouquinho em pouquinho.
Chá de erva-doce (funcho): É popular nas nossas avós e funciona bem para o intestino. Ajuda a expulsar gases e a acalmar cólicas intestinais. Às vezes adiciono uma haste de canela para dar um sabor a mais.
Chá de canela com cravo: É meu “chá de rainha”. Coloco canela em pau e alguns cravos em água fervendo, faço um chá aromático. Tem efeito antiespasmódico. Se sinto aquela cólica forte, esse chá (o cheirinho incrível) já faz metade do trabalho para me acalmar.
Água morna com limão: Não é exatamente chá, mas começar o dia com um copo de água morna e limão ajuda a hidratar, desintoxicar e acelerar o metabolismo. Mesmo simples, eu sinto que ajuda meu intestino a acordar e evita a constipação que poderia piorar a cólica.
Leite dourado (Golden Milk): Para inovar, às vezes faço uma bebida quente com leite (pode ser vegetal ou desnatado) misturado com cúrcuma, um pouquinho de pimenta-do-reino e gengibre. Essa “bebida do bem” é super anti-inflamatória e reconfortante, especialmente em dias frios ou de cólica mais intensa. No fim das contas, é um remédio natural para cólica que inventei e adoro.
A palavra-chave aqui é aconchego. Muitas dessas bebidas não apenas têm propriedades que aliviam a cólica, mas o simples ato de tomar um chá quente é um ritual relaxante. Colocar na xícara, sentir o vapor, tomar devagar… cria um momento só seu, ajudando o corpo e a mente a desacelerarem.
Exercícios de respiração e movimento para aliviar a dor
Além da alimentação e das bebidas, mover o corpo de forma gentil e respirar corretamente também faz maravilhas. Quando estamos com cólica, às vezes dá vontade de não fazer nada, mas alguns movimentos simples podem trazer muito alívio:
Respiração diafragmática: Deitada ou sentada confortavelmente, coloque uma mão no peito e outra na barriga. Inspire pelo nariz contando até 4, sentindo o abdômen subir (o peito deve ficar mais parado). Segure 1 segundo e expire lentamente pelo nariz contando até 6, deixando o ar sair devagar. Faça isso várias vezes. Essa respiração profunda aumenta o oxigênio no sangue e relaxa a musculatura interna.
Postura da criança (Virasana suave): Ajoelhe-se no chão (pode usar um travesseiro nos joelhos) e sente-se sobre os calcanhares, encostando o tronco nas coxas, com os braços esticados à frente. Essa posição alonga as costas e dá uma leve pressão reconfortante na barriga, amenizando a cólica. Fique assim por alguns minutos, respirando lentamente.
Gato e vaca (Cat-Cow): Em quatro apoios (joelhos e mãos no chão), faça movimentos suaves de arquear as costas para cima (como um gato que espreguiça) e depois descer o tronco para baixo (como uma vaca). Esse movimento alonga as costas e melhora a mobilidade do abdômen. Repita algumas vezes, acompanhando a respiração.
Alongamento lateral: Sentada ou em pé, estique um dos braços acima da cabeça e incline o tronco para o lado oposto. Segure e respire. Depois mude de lado. Esse movimento alonga os músculos laterais do tronco e alivia a tensão na barriga.
Marchinha leve no lugar: Às vezes, até uma mini-dança ajuda. Fico na ponta dos pés e ando devagar no mesmo lugar, levantando suavemente os joelhos como uma marchinha lenta (sem pular). Isso faz o sangue circular e ajuda a soltar os músculos da barriga. Além disso, me distrai e tira o foco da dor.
Dança lenta: Se a dor permitir, colocar uma música calma ou até animada e apenas balançar o corpo gentilmente já traz alívio. Mexer o quadril suavemente ou só levantar os braços e respirar torna o corpo mais relaxado. É um jeito de cuidar de mim mesma e acalmar a respiração.
Esses exercícios de respiração e movimentos são feitos com calma e leveza, nada de pressa. Importante: respeite seus limites. Se algo dói demais, pare imediatamente. Mesmo dar uma volta curta dentro de casa já pode fazer diferença. O movimento ativa substâncias relaxantes no corpo e alivia a sensação de pressão no abdômen. E muitos desses exercícios podem ser feitos sentados, então dá para praticar no trabalho ou em qualquer lugar discreto. Mudar a respiração e movimentar o corpo um pouquinho já pode fazer maravilhas.
Adapte as dicas à sua rotina
Agora que conversamos sobre várias dicas, talvez você esteja pensando: “Legal, mas como eu coloco isso em prática no meio da correria?” Calma, amiga, vou te contar como encaixar essas sugestões no seu dia a dia. Cada pessoa é única, então pegue o que fizer sentido pra você e adapte ao seu ritmo.
Manhã tranquila: Procuro acordar alguns minutos mais cedo quando sinto que a cólica vai chegar. Tomo um copo de água morna com limão ainda na cama antes de levantar. Além de hidratar, ajuda a acordar o intestino. Se organizar bem as manhãs, evito começar o dia com dor já batendo forte.
Lanches saudáveis prontos: No meu dia a dia corrido, deixar lanches rápidos e saudáveis fáceis de pegar faz diferença. Corto frutas e deixo no pote na geladeira, ou preparo potinhos de iogurte com granola. Assim, quando bate a fome, prefiro esses a correr para um chocolate cheio de açúcar. Esses lanches também ajudam a manter o intestino regulado.
Chá na bolsa térmica: Eu mantenho uma caneca térmica com chá morno no trabalho ou em casa. Meus favoritos são camomila e hortelã. Cada gole é um carinho com meu corpo. Se estou longe de casa com cólica, procuro uma cafeteria ou restaurante que ofereça chá quente. Um truque: peço ao garçom ou barista para esquentar água para mim.
Bolsa de água quente portátil: Comprei uma bolsa de água quente pequena de gel que cabe na bolsa. Ela esquenta rapidinho no microondas e mantém calor por horas. Levo comigo e uso no trabalho ou levo pra cama quando o dia acabou. Se estou deitada no sofá e a cólica aperta, coloco ela na lombar e na barriga e já sinto um relaxamento.
Pausas de respiração: Quem nunca ficou horas no computador sem nem perceber? Eu uso alarmes no celular para fazer pausas de 5 minutos. A cada hora, respiro fundo, tomo um gole de água, levanto para me alongar. Esses minutos ajudam a resetar o corpo e a reduzir o estresse (que piora a cólica).
Alongamentos discretos: No escritório ou em casa, às vezes levanto para fazer alguns alongamentos simples. Gosto de esticar os braços para o teto, dar uns passos pelo corredor. Se estou no ônibus, fico na ponta dos pés por um instante. Estes pequenos gestos ajudam a manter a circulação e diminuir a tensão na lombar.
Dia de autocuidado: Nos dias em que sinto que o desconforto vai ser forte, planejo algo especial para mim. Pode ser um banho mais longo com sal de banho, ler um capítulo de livro com uma manta no sofá ou até assistir aquela série leve com um pijama confortável. Esses cuidados comigo mesma fazem a parte emocional da dor diminuir. Quando a gente se cuida com amor, a dor física se torna mais suave.
Não precisa aplicar tudo de uma vez. Escolha algumas dicas que têm mais a ver com você e vá experimentando aos poucos. Não se cobre: cada ajuste que você fizer, por menor que seja, já é um passo em direção a se sentir melhor. E lembre-se: o objetivo é cuidar de você com carinho, não ficar obcecada. Se você não curte alguma dica, pule para a próxima. O importante é encontrar o que funciona para o seu corpo.
Conclusão: você pode sentir-se melhor
Amiga, conversamos sobre muitos pontos importantes, mas antes de encerrar, quero lembrar do que mais importa: você não está sozinha e pode se sentir melhor. Cada pequena ação conta. Seja tomando aquele banho quente acolhedor, bebendo um chá relaxante, usando um remédio natural para cólica ou respirando profundamente, tudo isso é cuidado de você para você. Cada pedacinho de cuidado soma.
Experimente as dicas no seu ritmo e compartilhe suas descobertas! Não precisa usar tudo de uma vez; vá testando uma estratégia de cada vez e veja o que funciona para você. Às vezes, algo simples como colocar a bolsa de água quente na cintura ou tomar um chá favorito já faz uma grande diferença.
Conte pra mim nos comentários: quais dicas você vai experimentar primeiro? Se você já usa alguma dessas estratégias, compartilhe sua experiência. Juntas podemos criar uma corrente de apoio e conhecimento. Afinal, somos mais fortes unidas, trocando relatos e aprendizados. 💕
Agora, coloque as mãos na barriga e respire fundo. Você merece todo esse carinho. A cada mês, com prática e paciência, a cólica vai ficando mais fácil de lidar. Estou torcendo por você, sempre!