Sabe quando tudo parece a mesma coisa, mas na verdade não é? Foi assim que me senti por muito tempo em relação a autocuidado e vaidade. Eu achava que qualquer cuidado comigo mesma era só vaidade – algo supérfluo, fútil. Hoje, aos 24 anos, vejo que há uma grande diferença: autocuidado é um ato de amor-próprio e bem-estar, enquanto vaidade exagerada pode esconder inseguranças. Quero compartilhar minha jornada – contando como cheguei a essa conclusão, enfrentando crenças limitantes, e dar dicas práticas para você também se sentir mais confiante e autêntica.
Autocuidado vs Vaidade: entendendo a diferença
Autocuidado não é frescura nem egoísmo – é cuidar de si mesma de forma holística. Como li em um artigo, “autocuidado é um conjunto de práticas que visam promover o bem-estar integral: físico, mental e emocional”. Ou seja, envolve desde fazer uma refeição saudável até reservar um tempo para descansar a mente. Já a vaidade tem a ver com aparência externa e pode ser algo natural, mas quando exageramos vira obsessão. A jornalista Alessandra Aragão diz que “a vaidade é um impulso natural do ser humano”, mas que ela só preocupa quando “se torna excessiva extrapolando o autocuidado”. Em outras palavras: cuidar do cabelo ou da pele pode ser autocuidado (você se sente bem!), mas querer mudar tudo em busca de aprovação alheia soa como vaidade exagerada.
Pense comigo: fazer uma máscara no rosto ou caminhar no parque não precisa ser para impressionar ninguém – é simplesmente um cuidado seu. Isso faz bem para o corpo e também para a mente, trazendo mais saúde e equilíbrio. Mesmo a ciência fala disso: além da aparência, existe toda uma inteligência emocional por trás. Afinal, como diz a autora do texto, “a verdadeira beleza vai além da aparência física”r. Ela lembra que as marcas do tempo são sinais de uma vida rica em experiência e que o equilíbrio entre vaidade e autocuidado é a chave para uma relação saudável consigo mesma. Para mim, foi libertador entender esse equilíbrio: cuidar de mim mesma porque mereço, e não porque alguém vai notar.
Minha experiência pessoal: de 18 a 24 anos
Hoje tenho 24 anos, mas lá pelos meus 18 era bem diferente. Eu costumava me achar “não-vaidosa”, mas, na verdade, não cuidava de mim. Deixava de comer direito, dormia tarde maratonando séries e praticamente zerava qualquer rotina de beleza ou relaxamento. Acho que carregava uma crença interna de que me cuidar era frescura – e até preguiça. Se me arrumava, era para agradar aos outros (amigos ou crush), não para mim. Foi na vida adulta que percebi que, na real, eu sofria por não praticar autocuidado!
Aos 18 anos: crenças limitantes que eu tinha
Vou ser sincera: naquela época eu repetia certas ideias que hoje sei que eram mentiras internas (crenças limitantes). Lembro de pensar coisas como: “Eu não tenho tempo para cuidar de mim, tenho tanta coisa pra fazer!” ou “Só gente fútil gasta tempo com essas besteiras”. Também achava que era egoísmo tirar um tempo do trabalho e estudos para descansar. Sentia até culpa: se chegasse em casa e ficasse um tempinho só comigo, me culpava por não estar usando aquele tempo pra “ser produtiva”.
Esses pensamentos não eram verdade; eram barreiras mentais. Como um site de bem-estar explicou, falta de tempo e “crenças limitantes sobre o autocuidado” estão entre os principais obstáculos para muitas mulheres. Ou seja, não era só comigo: quase todo mundo já sentiu essa culpa ou medo de priorizar a si própria. Eu pensava que só deveria me importar com os estudos ou trabalho, mas na verdade eu estava atropelando minhas emoções. Uma frase que eu repetia era “eu só cuido dos outros”, como se cuidar de mim fosse frescura. Foi preciso um amadurecimento gradual para questionar isso e entender que colocar meu bem-estar em primeiro lugar não me faz menos responsável ou interessada pelos outros, muito pelo contrário – eu podia até ajudar mais estando bem.
Aos 24 anos: redescobrindo o autocuidado
Com o tempo, percebi que minhas perspectivas mudaram. Hoje eu me conheço melhor: entendo que, quando estou feliz e descansada, fico muito mais criativa e paciente. Aos poucos, rompi com aquelas crenças limitantes. Se eu tiro cinco minutinhos para meditar de manhã, por exemplo, não tô sendo preguiçosa – estou preparando minha mente para o dia. Se passo hidratante no rosto à noite, não é vaidade excessiva – é um carinho que dou para minha pele e pra mim mesma.
Um momento decisivo foi quando li que equilibrar nossa relação com vaidade e autocuidado é como ter “um trunfo a mais no jogo da vida”. Na hora, entendi: administrar bem essas duas coisas – gostar de si e se cuidar sem obsessão – me dá uma vantagem gigantesca. E é verdade! Sinto que posso encarar o mundo com mais confiança.
Crenças limitantes sobre autocuidado que eu superei
Vou listar alguns pensamentos que costumam passar pela nossa cabeça (e passam pela minha também) e explicar como podemos transformá-los:
“Não tenho tempo para mim” – Eu já dizia isso todos os dias. Porém, descobri que até 5 minutos dedicados a algo gostoso (como tomar um chá sem olhar o celular) já fazem diferença. Se eu realmente preciso fazer algo, reorganizo meu tempo e vejo que sempre dá para encaixar pequenas pausas.
“Cuidar da aparência é ser fútil/egoísta” – Consertei essa ideia quando vi que cuidar da pele, do cabelo ou colocar uma roupa que me deixa confiante não é para a opinião alheia, e sim para me sentir bem. Ninguém precisa saber, nem postar: a sensação boa vem de dentro.
“Vou começar amanhã” – Quantas vezes você já disse isso? Eu contava que ia me exercitar ou ler e nunca fazia. Hoje sei que um dia se transforma em dias, e o verdadeiro truque é começar aos poucos HOJE. Cinco minutos de alongamento já é autocuidado de primeira classe.
“As pessoas vão dizer que estou sendo vaidosa” – Esse pensamento me fazia querer agir escondida, sem contar nada pra ninguém. Porém, descobri que quem ama a si mesma mostra mais respeito próprio – na verdade, me julgarão menos do que se eu desrespeitasse minha saúde. Me cobre de irritações, e elas somem.
Lendo essas frases (que acompanham várias mulheres), eu percebi: muitas vezes somos nós mesmas colocando obstáculos. Como o blog Relhum aponta, barreiras como crenças negativas, falta de tempo e até culpa ao priorizar a si mesma são desafios reais do autocuidado. Para vencê-los, o primeiro passo é observar esses pensamentos sem vergonha e substituí-los por algo mais gentil. Em vez de “não posso” ou “não mereço”, começar a repetir “eu preciso desse tempo” ou “eu mereço me sentir bem”. Com esse clique mental, meu dia ganhou outra cor.
Dicas práticas de autocuidado para o dia a dia
Agora, quero dividir dicas aplicáveis que me ajudaram (e que podem ajudar você) a integrar o autocuidado na rotina sem drama:
Defina mini-rituais diários: Comece criando pequenos hábitos que sejam só seus. Pode ser beber um copo de água ao acordar, acender uma vela enquanto escova os dentes ou cinco minutos de respiração profunda antes de dormir. Por exemplo, hoje meu ritual noturno é passar um creme no rosto enquanto reflito sobre algo que me fez feliz no dia. Isso não leva muito tempo, mas faz meu dia acabar com um clima de carinho próprio.
Cuide da sua pele e corpo por você: Reservar momentos para cuidar do corpo não é vaidade vazia. Escolhi algumas práticas simples: tiro uns minutos antes de dormir para limpar a pele (sem pressa) e uso um hidratante gostoso. Faço caminhada ao ar livre quando posso, não só pela estética, mas pela alegria de ver o mundo. Essas ações me lembram que meu corpo merece atenção e carinho. Além disso, como dizem os especialistas, qualquer cuidado que vise o bem-estar integral vale. Ou seja, comer algo nutritivo e gostoso (sem neura) e mexer o corpo de um jeito que eu gosto (dançar sozinha na sala, por exemplo) entram nessa conta de autocuidado.
Momentos de pause mental: A mente é nossa companheira, então tratá-la bem faz parte de se cuidar. Eu descobri que cinco minutos de meditação guiada ou até sentar em silêncio ouvindo uma música calma traz paz. Se estou muito estressada, leio um livro leve ou escrevo num caderno o que sinto. Às vezes, apenas fechar os olhos e respirar fundo três vezes me ajuda a recomeçar. Com o tempo, esses momentos ficam automáticos: um check-in com você mesma, sem julgamentos.
Pratique o “não” sem culpa: Isso foi fundamental para mim. Dizer não quando realmente não quero algo não me torna má pessoa; me torna honesta comigo. Se não estou a fim de sair, eu explico e fico em casa lendo ou fazendo algo que eu amo. Se sinto que estou assumindo tarefas demais no trabalho ou em casa, aprendi a comunicar isso. Cada não dado com gentileza foi um sim dado ao meu bem-estar. Acredite, respeitar seus limites é a base do autocuidado.
Celebre pequenas conquistas: Outro hábito que adotei é reconhecer cada passo. Se cumpri as 10 mil horas de sono (ir dormir cedo), me elogio mentalmente. Tomei um banhão relaxante no domingo? Considerei um presente. Isso cria motivação. Afinal, conforme li, questionar se o que fazemos é para saúde real ou só por validação externa faz toda a diferença. Eu comecei a valorizar os elogios que vêm de dentro, e isso fortalece a autoestima.
Crie conexão com pessoas que apoiam seu cuidado: Cercar-se de quem entende seu autocuidado faz bem. Eu falei com amigas sobre minhas rotinas e elas me deram dicas – virou até passatempo! Trocar receita de chá calmante ou combinar um dia de SPA em casa fica mais gostoso em companhia. E quando me sinto mal por errar na rotina (porque acontece), elas me lembram que é normal e me incentivam a recomeçar. Essa rede de apoio é pura energia positiva.
Cada dica acima é algo fácil de incluir no dia-a-dia. Lembre-se: autocuidado não precisa ser caro nem complicado. É tomar água, bater papo com alguém querido, ou até usar seu batom favorito sem motivo nenhum! Tudo isso alimenta a confiança. E, pasme, cuidar da saúde mental também é autocuidado: anotar sentimentos, fazer terapia online de vez em quando, até procurar memes engraçados para rir – nada disso é perda de tempo. É tempo que você devolve em energia boa para si.
Benefícios do autocuidado: como isso me libertou
Falando sério: adotar essas práticas mudou minha vida. Me sinto mais leve, confiante e autêntica. Antigamente, eu vivia preocupada se era boa o bastante, se tinha de ser “simpática” o tempo todo ou me vestir de um jeito específico. Hoje, ao cuidar de mim, aprendi a me aceitar. Resgatar minha autoestima me deu coragem para dizer o que penso e buscar o que quero – seja um projeto novo, ou até um look diferente que eu realmente gosto (e não porque está na moda).
Por exemplo, notei que minha postura melhorou: mantenho a coluna ereta porque sei que isso cuida da minha saúde. Isso é careta? Pode ser, mas ficou natural pra mim e ainda me faz parecer mais confiante. Além disso, nos meus projetos criativos, sinto que estou dando 100% porque agora bato o ponto com meu bem-estar. É como se o autocuidado me recarregasse como bateria extra.
E outra coisa: quando aprendemos a cuidar de nós, aprendemos a respeitar nossa imagem real. Antes, me incomodava um espelho que mostrava imperfeições. Agora, entendo que todas as marcas contam histórias – afinal, “a verdadeira beleza vai além da aparência física”, como aponta o texto que li. Vejo que minhas experiências, falhas e superações são mais bonitas do que qualquer padrão. Essa liberdade interna me deixou menos ansiosa. Não preciso mais buscar só as curtidas, as belezas instantâneas. Minha validação maior vem de dentro, de saber que estou inteira cuidando de cada pedacinho meu.
Tudo isso me libertou: me libertou de me prender a estereótipos e de buscar aprovação externa o tempo todo. Hoje posso dizer que o autocuidado é minha arma secreta de amor-próprio. Na verdade, fui confirmada pela ciência: equilibrar autocuidado e vaidade foi como ganhar “um trunfo a mais no jogo da vida”. Sinto que, cuidando de mim, jogo em time ganho – e isso aumenta muito a minha autoconfiança.
Conclusão inspiradora
Minha conclusão? Você merece se cuidar sem culpa. Autocuidado é um ato de coragem e amor-próprio, é reconhecer que cuidar de você faz diferença. Sabe aquela frase “não se julgue tão severamente”? Serve aqui também: sem perfeição, mas com a intenção de estar bem.
Se algo me salvou foi perceber que eu podia construir novos hábitos e desconstruir crenças. Que eu podia usar o tempo livre para mim e não me desculpar por isso. Hoje me sinto mais autêntica, porque cada ação de autocuidado reflete quem eu sou de verdade – e não quem eu achava que deveria ser. A autoestima cresce a cada conquista simples: a cada copo de água que bebo, a cada respiração profunda, a cada “não” que pratico por mim mesma.
Agora quero ouvir você! Que tal escolher uma dica desta lista e fazer hoje mesmo? Experimente e veja como se sente. Depois volte aqui (ou na seção de comentários) e compartilhe comigo: o que o autocuidado faz por você? Qual hábito pequeno já melhorou seu dia? Acredito que, dividindo histórias, inspiramos umas às outras.
Por fim: lembre-se de que a beleza real está no seu interior. Se permita descobrir o que o autocuidado tem a ensinar. Sua jornada é única, e cada passo vale a pena. Estou torcendo por você! 🙌✨