Por que agosto é o momento de recomeçar?
Você também sente aquela mistura de ansiedade e esperança quando chega agosto? Aquele friozinho na barriga ao virar a página do calendário e perceber que o ano está passando voando, que faltam só alguns meses para dezembro? Eu sei bem como é essa sensação. Para muitas pessoas, agosto é o “novo janeiro”: parece que acordamos no segundo ato do ano pensando em recomeços. Eu até brinco com minhas amigas: “lá vem a gente de novo com recomeços em agosto!”. Mas estou dizendo: não precisa ter medo. Agosto chegou oferecendo dias mais longos e um convite silencioso para recomeçar de verdade, se a gente quiser.
Eu mesma costumava pensar assim. Lembro de agosto de alguns anos atrás, quando me sentia ansiosa só de pensar nas férias de fim de ano, nas metas que ainda não tinha alcançado. Eu achava que o ano tinha dois capítulos: o antes de janeiro e o depois de janeiro, como se tudo de importante só pudesse começar com o Ano Novo. Mas um dia parei pra pensar: por que não posso reinventar agora, no meio do ano? Por que não posso abrir mão dessa ideia rígida de que só há recomeços válidos em janeiro? E foi então que…
Lembro de um ano que, ao chegar agosto, eu estava desanimada, achando que só retomaria meus sonhos depois do Réveillon. Foi quando uma voz interior me desafiou: “E por que não agora?”. Peguei papel e lápis, escrevi as minhas ideias, por menores que fossem, e percebi que cada passo pequeno já me colocava de volta no caminho. Daí entendi: você não precisa esperar uma data especial para mudar. Quanto antes der esse passo, mais cedo sentirá alívio no peito.
Como recomeçar no meio do ano?
Pensando nisso, percebi que recomeçar no meio do ano pode ser um ato revolucionário na nossa vida. Não precisamos esperar janeiro para traçar novas metas, abraçar mudanças ou cuidar de nós mesmas. Agosto me ensinou que a chave está em olhar para o presente com compaixão e para o futuro com empolgação. E você, leitora, pode fazer o mesmo: decidir aqui e agora cuidar de você de verdade e recomeçar do seu jeito.
Saber que podemos nos reinventar a qualquer momento me deu uma paz enorme. Não é preciso esperar uma data especial para dar esse passo, nem carregar o peso do tempo. Agosto chegou trazendo dias mais longos, luz suave do sol se pondo tarde e um convite silencioso: o convite de nos cuidarmos e renascermos neste mês. Teve um ano que, ao chegar agosto, eu mesma estava cansada de esperar. Deixei de lado a ideia de que só Janeiro traz mudanças. Abri meu caderno e escrevi: “O que posso fazer agora?”. Descobri que aquilo que eu podia começar hoje, mesmo pequeno, já era um recomeço. Percebi que o poder estava em dar o primeiro passo, e não na data do calendário.
Cuide de você: reencontrando sua autenticidade
Chegar em agosto significa, pra mim, abrir espaço para a minha autenticidade florescer. Durante muito tempo deixei minhas vontades e sonhos de lado, priorizando o que eu achava que os outros (ou a vida) esperavam de mim. O resultado? Eu não estava sendo verdadeira comigo mesma. Mas este ano foi diferente. Ao chegar neste mês de agosto, decidi: eu vou cuidar de mim como se fosse a minha melhor amiga.
Isso quer dizer ser gentil comigo quando erro, honrar o que eu sinto, seguir minha intuição na hora das decisões e reconhecer minha própria força. Você já fez isso alguma vez? Eu sei que não é fácil, às vezes parece egoísmo. Mas lembre-se: você só consegue cuidar dos outros quando está bem consigo mesma.
Além disso, descobri que cuidar de mim acabou inspirando quem estava ao meu redor. Amigas começaram a me perguntar o que eu estava fazendo e até elogiaram como eu estava mais tranquila e feliz. É engraçado: quando a gente se cuida de verdade, acaba mostrando para os outros que também podem fazer o mesmo. Cuidar de você é um ato de coragem que contagia positivamente todos ao redor.
Por exemplo, resolvi pegar meu diário antigo este mês. Comecei a escrever sem filtros sobre o que me incomodava, sobre o que eu amava em mim mesma e sobre o que queria mudar. Fiquei surpresa ao descobrir que estava escondendo meus desejos mais simples por medo ou vergonha. Só ao escrever, me reconheci de verdade: a mulher corajosa, carinhosa, um tanto imperfeita e linda que sou. Esse reencontro comigo mesma me fez perceber: cuidar de você não é opcional, é essencial para viver bem.
Além disso, percebi que fazer pequenas coisas que me trazem alegria, mesmo que pareçam supérfluas, me renova. Outro dia comprei uma flor para mim (sim, só para mim!). Fiquei surpresa com o sorriso bobo que ela me arrancou. Foi um gesto simples, mas ali entendi: mimar-se de vez em quando é uma forma poderosa de amor-próprio. E você, que pequenas gentilezas anda deixando de fazer por aí?
No primeiro final de semana de agosto deste ano, por exemplo, decidi fazer algo só para mim: coloquei minha música favorita e dancei sozinha na sala. Parece bobo, mas aquela risada que dei ao me ver dançando sem vergonha reacendeu a alegria que eu nem lembrava que tinha. Às vezes, reencontrar nossa autenticidade vem mesmo nesses momentos leves.
Esse é o espírito do autocuidado em agosto: permitir-se errar, arriscar, sentir. Você pode perceber como começam as transformações pessoais quando deixa esses bloqueios de lado.
Práticas de autocuidado em agosto: como nutrir mente, corpo e espírito
Agora que você entendeu a importância de se colocar em primeiro lugar, vamos às práticas concretas. Autocuidado é um ato diário, pequeno mas poderoso, de amor-próprio e atenção plena. Não precisamos mudar tudo de uma vez; às vezes, um pequeno hábito já provoca uma grande transformação pessoal. Eu quero compartilhar algumas estratégias que vêm fazendo maravilhas na minha vida neste mês de agosto, e que também podem ajudar você. Pegue um caderninho e uma bebida gostosa, vamos juntas colocar essas dicas em prática.
Journaling: escreva seu coração
Uma das primeiras coisas que eu adotei foi o journaling – pegar um caderno e escrever sobre a minha vida, pensamentos e emoções. Para mim, virou um verdadeiro momento de autocuidado emocional. Às vezes escrevo à noite antes de dormir, outras vezes logo pela manhã, mas sempre de forma espontânea. No fim das contas, não tem regra. Um dia, eu simplesmente escrevi: “Hoje eu estou ansiosa porque…”. No outro, escrevi um sonho que tive ou agradeci por algo que aconteceu. O importante é que eu estou aí, me ouvindo.
Aqui vão algumas ideias de tópicos para suas anotações:
Comece dizendo como se sente hoje; nem que seja “hoje estou cansada e inquieta”. Colocar o que vai na cabeça para fora já alivia um pouco.
Liste três coisas pelas quais você é grata hoje. Pode ser algo simples, como aquela xícara de café quentinho ou um abraço de alguém querido.
Escreva sobre um sonho ou desejo que você deixou de lado e imagine o que aconteceria se se desse permissão para realizá-lo.
Detalhe as suas vitórias recentes, por menores que sejam: levantar da cama cedo para caminhar, terminar uma tarefa difícil, enfim.
Eu sempre digo a minhas amigas (e a mim mesma!) que, naquele caderno, não precisa haver perfeição. Você pode se surpreender com as respostas que surgem quando libera o que sente. Depois de alguns dias escrevendo no meu diário, notei que minha mente começava a clarear. Por exemplo, certa vez eu estava sobrecarregada de trabalho e comecei a anotar meus pensamentos confusos. No dia seguinte já me sentia mais aliviada: muitos dos problemas pareciam menores no papel. Essa experiência me mostrou que despejar as emoções no caderno faz espaço para respostas mais serenas.
A cada linha que escrevo, sinto que encolho essa angústia interna e crio espaço para clareza. O journaling é um convite amoroso para me conhecer melhor. E se tiver preguiça de escrever, quebre a rotina: coloque uma música que você ama, deite-se num lugar aconchegante, permita-se fazer rabiscos ou colagens. O importante é fazer disso um momento seu, um momento de conexão.
Rituais de gratidão: encontre luz nos detalhes
Outra prática que revolucionou meu agosto foi começar o dia com um ritual de gratidão. Sempre que acordo, antes mesmo de checar o celular, eu penso em três coisas pelas quais sou grata. Às vezes são coisas gigantescas, como a saúde da minha família. Às vezes são simples, como o barulho da chuva lá fora ou o cheiro do café fresco. Quando eu faço isso, meu humor muda instantaneamente: começo o dia com mais esperança e leveza.
Ao acordar, anote ou diga em voz alta três coisas boas que aconteceram ontem ou que você espera que aconteçam hoje.
No fim do dia, pense em pelo menos uma situação positiva que você viveu, mesmo que pequena.
Se quiser variar, faça um caderninho de gratidão: escreva uma frase ou palavra que represente algo bom do seu dia.
Se no começo parecer difícil pensar em coisas boas, comece devagar. Nem que seja uma palavra: “sol”, “família” ou algo que traga um sentimento positivo. Aos poucos, isso vira hábito. Teve um dia em que acordei especialmente triste e sem vontade de sair da cama. Mesmo assim, lembrei de fazer a prática de gratidão: pensei em três coisas pelas quais era grata naquele instante – o canto dos pássaros, um abraço quentinho que recebi de manhã e aquele café extra quente que me esperava. Para a minha surpresa, senti uma onda de paz. De repente, tive motivação tranquila para encarar o dia. Foi um lembrete poderoso de que, mesmo num despertar difícil, sempre há motivos para agradecer.
Acredite, quando nos habituamos a enxergar o lado bom das coisas, as preocupações perdem peso. A gratidão tem esse poder mágico de deslocar o foco dos problemas para as dádivas da vida. Eu me sinto fortalecida cada vez que percebo que tenho muito a agradecer, e essa prática simples me conecta diretamente ao meu lado espiritual, lembrando-me de algo maior do que eu.
Caminhadas conscientes: reconecte-se com a natureza
Em agosto, especialmente com os dias ainda claros e amenos, tenho aproveitado para fazer caminhadas conscientes. Já pensou em sair para caminhar sem destino fixo, apenas sentindo o seu corpo em movimento e prestando atenção às sensações e ao ambiente? É incrível como aquilo pode transformar o meu estado de espírito.
Por exemplo, certa tarde depois do trabalho, saí para caminhar sem rumo e decidi deixar o celular de lado. Concentrei-me apenas nos meus passos e no meu entorno. A cada passo lento, notava o céu de fim de tarde ganhando cores e sentia o vento fresco no rosto. Aos poucos, a ansiedade interna foi se esvaindo. Naquele momento de silêncio, percebi como estar presente faz toda a diferença: eu estava viva naquele instante, nada urgente me puxava de volta para a correria. Foi como um pequeno milagre.
Durante a caminhada, concentre-se na sensação dos pés tocando o chão: cada passo é uma pequena vitória do seu corpo.
Use a respiração junto com os passos: inspire em dois passos, expire em dois passos. Isso cria um ritmo meditativo.
Observe o que está ao seu redor: as cores do céu, o vento no rosto, até o chiado distante do trânsito. Tudo faz parte do agora.
Se algum pensamento negativo aparecer, não se prenda. Agradeça mentalmente por estar viva neste momento e volte a atenção para os seus sentidos.
Ah, e uma dica: quando não puder sair para uma caminhada, experimente caminhar pelo próprio quarteirão ou até dentro de casa, seguindo seus passos devagar. A presença funciona do mesmo jeito. Cada caminhada consciente me lembra que somos parte da natureza. Essa prática simples me ajuda a recarregar as energias e a lidar com o estresse. Não importa se é uma caminhada curta no quarteirão, uma trilha leve ou até subir as escadas devagar em casa: o que importa é a atenção plena. Caminhar assim já faz parte da minha rotina e me traz uma calma que a correria diária não consegue roubar.
Alimentação intuitiva: nutra-se com amor
Falar de autocuidado físico é também falar de nutrição e movimento. Neste agosto, resolvi experimentar a alimentação intuitiva: prestar atenção de verdade aos sinais do meu corpo em vez de seguir dietas rígidas. Sabe aquele lance de “sinto vontade de comer um chocolate? Não posso, estou de dieta”? Eu deixei isso pra lá. Em vez disso, eu pergunto a mim mesma: o que meu corpo pede agora?
A cada refeição ou lanche, pergunte-se: estou com fome de verdade? Estou com sede? Isso é fome ou ansiedade?
Mastigue devagar e aproveite cada sabor: comer consciente ajuda a perceber quando estamos satisfeitas.
Inclua o que te faz bem: não precisa cortar tudo que gosta; abuse dos alimentos nutritivos que te dão energia e prazer.
Se sentir culpa depois de comer, lembre-se de que seu corpo merece carinho e energia. Use mais bom senso e menos reprovação.
Eu sei que mudar essa mentalidade é difícil, mas dê uma chance: trate suas vontades como sinais, não como inimigas. Certo dia, depois de um jantar pesado que me deixou um pouco inchada, decidi tratar meu corpo com mais gentileza no dia seguinte. Comecei o dia com um café da manhã leve e evitei comer um doce imediato. Fiquei surpresa ao perceber que, sem forçar nada, minha vontade de açúcar sumiu. Foi libertador: compreendi que respeitar meus sinais internos traz equilíbrio verdadeiro, e não culpa. Desde então, percebo meu corpo mais feliz e minha mente menos presa à autocrítica. É tão libertador comer um sorvete sem culpa quando é o que meu corpo pede naquele instante! E ao mesmo tempo, quando opto por uma salada bem colorida, sinto que estou fazendo um ato de amor comigo mesma. Comer intuitivamente me ajuda a criar uma relação mais gentil com o meu próprio corpo. E quando nos tratamos com amor, aquela voz crítica interna perde um pouco do poder, sabia?
Respiração profunda: abrace a calma
Você já parou num momento de tensão e sentiu o peito apertado? Eu já. Por isso, resgatei a respiração consciente, e ela foi decisiva para mim. Durante o dia, sempre que percebo aquela aceleração no peito, eu paro um minutinho e respiro fundo — e falo sério: só o ato de inspirar contando até quatro e expirar lentamente faz meus ombros caírem um pouco. É um ritual tão simples que não me custa nada, mas traz ganhos imensos em bem-estar.
Lembro de um dia em que acordei correndo, atrasada para o trabalho, com o coração acelerado. Ainda assim, me permiti parar um instante na varanda de casa e respirar fundo: inspirei contando até quatro, segurei e expirei lentamente. Para minha surpresa, quando voltei a me concentrar, já sentia a mente bem mais calma. A respiração consciente naquele momento foi um verdadeiro bote salva-vidas para a minha paz.
Inspire contando até 4, segure 2 segundos, expire contando até 6. Faça isso 5 vezes sempre que sentir ansiedade.
Combine a respiração com um gesto: coloque as mãos sobre o coração ou no ventre para sentir a expansão.
Ao acordar: antes de sair da cama, faça 3 respirações profundas, agradecendo mentalmente pelo novo dia.
Antes de dormir, experimente inspirar pelo nariz e expirar devagar pela boca três vezes seguidas para aliviar a mente.
É como apertar um botão de reset mental: onde há vida, há respiração. Então use isso a seu favor. A cada exercício de respiração, sinto um reset acontecer dentro de mim. Minhas preocupações continuam lá, mas agora elas dividem espaço com uma sensação de calma. A respiração profunda me fez perceber que eu tenho sempre um ponto de paz dentro de mim — basta focar nele por alguns segundos. É algo que a gente pode fazer em qualquer lugar: na fila do supermercado, no meio do trânsito, até no banheiro do escritório (risos). Não importa: a cada inspiração, você se lembra de se cuidar.
Alongamento ou yoga: desperte seu corpo
Outro cuidado físico que adotei foi incluir alongamentos simples e exercícios leves em casa. Gosto de acordar e fazer alguns alongamentos de braços, coluna e pernas. Às vezes ponho um vídeo de yoga para iniciantes e sigo movimentos básicos. Esses poucos minutos me ajudam a acordar o corpo. Sinto meus músculos relaxando e uma leveza tomar conta de mim. Não é necessário muito tempo: cinco minutos já bastam para me sentir revigorada. Se puder, invista em alongamentos no início do dia: você vai perceber como acordar o corpo desperta a mente junto!
Sono reparador: recarregue suas energias
E não podemos esquecer do sono. Nada ajuda mais nas transformações pessoais do que dormir bem. Procurar ir dormir cedo e criar uma rotina de desacelerar (como ler um livro antes de apagar a luz) me ajudou demais. Com noites de sono tranquilas, acordo com muito mais disposição. Sinto que o autocuidado também passa por lembrar ao corpo que ele merece descanso. Quanto mais bem descansadas estamos, mais preparadas ficamos para recomeçar todos os dias, até mesmo fora de época.
Pausas intencionais: desacelere o ritmo
Por fim, as pequenas pausas planejadas fizeram uma grande diferença na minha vida. Quantas vezes no nosso dia a dia a gente se desdobra, fazendo mil coisas sem parar, até bater aquele esgotamento? Eu prometo que isso acontece comigo. Então, neste agosto, resolvi mudar: a cada algumas horas, levanto da cadeira, bebo água, estico o corpo. Às vezes fecho os olhos por um instante e afasto as preocupações do celular. Essas pausas intencionais são como um abraço que dou em mim mesma.
Teve uma tarde de sexta-feira tão cheia de urgências no trabalho que eu nem tinha parado pra almoçar direito. Quase desmaiei de tanta tensão. Então lembrei: era hora de fazer uma pausa. Levantei, bebi um copo d’água, fechei os olhos por alguns segundos e respirei fundo. Foi incrível: quando voltei ao computador, senti como se um peso tivesse saído de mim. Minha produtividade e meu bom humor voltaram. Foi a prova de que precisamos dessas pequenas paradas.
Defina alarmes breves no celular para fazer pausas: levante, movimente-se, boceje naturalmente (ajuda a relaxar).
Mude de ambiente por alguns minutos: vá até a janela, olhe o céu, respire ar fresco, veja algo bonito por ali.
Faça mini-meditações: feche os olhos, ouça sua música favorita e deixe os pensamentos irem embora por uns segundos.
Coloque lembretes amorosos: deixe bilhetes no espelho ou na mesa com palavras que te lembrem de respirar fundo e sorrir.
Vale lembrar: essas pausas não nos atrapalham, pelo contrário, aumentam nossa criatividade e disposição. Percebi que esses intervalos me deixam muito mais produtiva e alegre. Não é nada óbvio, mas eu juro: parar para não fazer nada por dois minutos me trouxe de volta a clareza mental. É nesses momentos que ouço melhor a minha própria voz. E quando volto para as tarefas, faço tudo com muito mais presença. O melhor de tudo é que são doses rápidas de autocuidado. Você pode encaixá-las no meio de qualquer correria.
Transformações pessoais: pequenos hábitos, grandes mudanças
Pode parecer exagero, mas cada um desses hábitos que listei provocou mudanças reais na minha vida. Devagar, sem perceber direito, fui me transformando. A ansiedade diminuiu, a minha autoestima subiu e aquela voz crítica interior perdeu bastante da força. Eu me peguei rindo de um problema que antes me tirava o sono: que diferença, né? Essas transformações pessoais acontecem quando a gente decide se amar.
E não para por aí: cada um desses gestos de autocuidado foi formando um efeito dominó na minha vida. Pequeninas atitudes me deixaram com mais disposição para ser gentil comigo mesma, mais calma para confiar nas minhas escolhas e mais força para seguir enfrentando os desafios do dia a dia. Sabe aquele ditado de que quando você se cuida, tudo ao redor muda também? É bem isso que acontece.
Menos ansiedade: Quando registro meus pensamentos e respiro com atenção, os dias caóticos perdem aquela pontada de desespero.
Mais disposição e energia: As caminhadas e a alimentação intuitiva me deram um pique real. Agora sinto vontade de levantar da cama com outro gás.
Humor equilibrado: Os rituais de gratidão mudaram meu olhar. Os dias difíceis continuam vindo, mas fico mais forte para enfrentá-los sem desanimar.
Autoconfiança crescente: A cada passo pequeno que dou para cuidar de mim, sinto um enorme orgulho. Isso me lembra que sou capaz e mereço ser cuidada.
Conexão interior: As práticas meditativas, como a respiração e as pausas, me ajudaram a ouvir minha intuição. Hoje tomo decisões com mais segurança, pois estou conectada à minha essência.
Além disso, notei algo ainda melhor: até a qualidade do meu sono melhorou. Ao cuidar de mim durante o dia, quando chega a hora de descansar meu corpo entende que ele merece uma noite tranquila. Acordo com mais disposição, como se o autocuidado se espalhasse por todo o meu ser. São pequenos grandes resultados que reforçam ainda mais esse ciclo positivo.
Não foi tudo de uma hora para outra, claro. Mas de janeiro até agora, sou outra pessoa. E sabe o que é melhor? Você também pode viver essa sensação. Um hábito de cada vez, sem pressa, mas com determinação suave. O cenário lá fora talvez ainda esteja bagunçado: o trabalho pode estar puxado, as contas chegando, a correria acontecendo. Mas aqui dentro de mim está acontecendo outra história, uma história de cuidado e amor. E você, leitora, também pode escrever a sua.
Conclusão inspiradora: é hora de recomeçar
Eu sei, parece poesia demais para o pragmatismo do dia a dia. Mas eu te digo com o coração: Agosto pode ser o seu novo começo. Todas nós merecemos um recomeço sempre que for preciso, não importa em que mês estivermos. Se janeiro é o mês de planos, que agosto seja o mês da ação. Permita-se renascer aos poucos, seja doce consigo nessa jornada e perceba como isso ilumina o resto do ano. Sei que às vezes bate aquela insegurança de “será que vale a pena começar agora?” Mas acredite: vale sim! Agosto está aí exatamente para isso. Eu sou prova de que dá certo iniciar fora de janeiro. E estou dizendo isso de coração.
Estou curiosa para saber de você: qual pequena mudança você vai experimentar este mês? Compartilhe suas ideias e sensações nos comentários abaixo. Tenho certeza de que juntas podemos inspirar muitas mulheres a se reencontrarem em agosto. Afinal, você merece ser cuidada, sempre. Então cuide de você e vamos recomeçar juntas – hoje, em pleno agosto, e não só em janeiro.